Satisfazendo-se! Capacitando-se!

26 de novembro de 2005


A satisfação de necessidades físicas é por certo, a precondição indispensável de uma existência satisfatória, mas em si mesma não é suficiente. Para se realizar, os homens precisam ter também a possibilidade de desenvolver suas capacidades intelectuais artísticas sem limites restritivos, segundo suas características e aptidões pessoais.

Albert Einstein
(1879-1955)



Read the full story

Ó criatura cesárea

16 de julho de 2005

Entregue ao indigesto sabor da tristeza
apenas uma palavra o conforta

O que seria a tristeza
se não uma mera palavra triste

O que seria a alegria
se não uma mera palavra alegre

Desmistificar, entrelaçar
qual signo empregar à satisfação?

Pode estar satisfeito
tanto com a triste quanto com a alegre

Trás consigo uma sina
faces de melindras

Não age sem pensar
mas magoa-se, bem como te magoa

Interativamente conectado a uma razão
que sem ela não há de viver
só agora, do que antes mal acompanhado

Dias sem memória,
ao revoar de pensamentos momentâneos
exatos são os fatos que o animam

Muito tempo, dias atrás
um passado no presente
um presente no futuro.

Luciano Read the full story

Estupro da floresta [...]

21 de maio de 2005

Abaixo segue o texto noticiado em portal eletrônico, logo em seguida um comentário (pessoal).


-----------------
Texto noticiado
-----------------

O aumento da destruição da floresta amazônica recebeu hoje uma enorme atenção da imprensa britânica, que não poupa críticas ao governo brasileiro e ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi. O diário "The Independent" , por exemplo, publica reportagem de capa intitulada: "O estupro da floresta...e o homem por trás disso".

Segundo o jornal, Maggi, é "um fazendeiro milionário e um político sem compromissos que preside o boom da produção de soja brasileira". Ele é conhecido Rei da Soja, mas, segundo o diário, os ambientalistas o tratam como o Rei do Desflorestamento. "Pois a explosão da soja, alimentando um mercado mundial aparentemente insaciável por grãos usados na ração para gado, é o principal motor da destruição da floresta", disse o jornal.

O Independent também publica um editorial com o título "Pare a destruição das florestas". Segundo o jornal, "é impossível elaborar um argumento coerente a favor da destruição contínua da floresta brasileira, mas mesmo assim essa prática indefensável continua". O Independent lembra que segundo dados divulgados pelo governo brasileiro, a destruição da floresta amazônica no ano passado foi a segunda maior já registrada. Foi a pior devastação desde 1995, quando uma área equivalente à da Bélgica foi destruída.

Segundo o jornal, o que torna esses números ainda mais deprimentes "é que eles sucedem um anúncio feito ontem pelo governo brasileiro de que o desflorestamento seria finalmente controlado". Mas números mostram, observa o diário, "que embora o presidente de centro-esquerda Luiz Inácio Lula da Silva possa falar a linguagem do crescimento sustentável, até agora ele fez pouco para conter as atividades das madeireiras, produtores de soja e pecuaristas responsáveis pela aguda erosão da maior reserva natural vegetal do Brasil".

O Independent observa que a comunidade internacional também arca com parte da responsabilidade. "Grande parte da madeira cortada nas florestas tropicais do mundo é vendida nas nações ricas, como o Reino Unido", disse. "O G8 e a União Européia têm o poder de banir a importação de madeira ilegal."

O jornal The Guardian afirma que o tamanho da destruição "chocou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que havia dito aos delegados do Fórum Social Mundial de Porto Alegre no início deste ano que acreditava que os aumentos no desflorestamento tinham sido contidos e a destruição ilegal estava sob controle". O Guardian observa que, de fato, a destruição no ano passado foi quase 6% maior do que no mesmo período em 2003.

O Financial Times afirma que a destruição da Amazônia foi motivada pela recuperação econômica e pela expansão das exportações do Brasil. Segundo o diário financeiro, críticos do governo afirmam que "uma carência de recursos, corrupção, burocracia e oposição política" limitam a implementação das políticas que visam a preservação da floresta.


--------------
Comentário
--------------

É evidente a ineficácia dessa dita política ambiental, cercado por corruptos por todos os lados, adiantamos o processo de destruição. Contudo, como tudo se torna sensacional com a divulgação da mídia, acredito existir uma falsa preocupação com a preservação da nossa floresta. Os incêndios, as catástrofes e a destruição desencadeada por testes nucleares no resto do mundo não têm tanta repercussão assim não é?

Vemos no texto acima, visões de certa forma divergentes entre si, cada segmento focaliza e expressa sua vontade sob os fatos ocorridos aqui no Brasil. Perdemos tempo procurando culpados, certamente muito de nós os somos, mas contudo, pra onde vai tanta madeira, pra onde vai toda nossa fauna? Pense e reflita!!! O principal causador do desmatamento é o comércio, a industria e acima de tudo, o homem que não se contenta com pouco, que sempre quer mais, não importando se vai matar ou se vai morrer.

Agora, concluindo um breve pensamento que me ocorreu. Com tudo que vemos diariamente, países, populações e culturas sendo destruídas. Há de se pensar!!! Será que haverá uma intervenção internacional na preservação e vigilância de nossas riquezas, evidente que todos nós brasileiros deveríamos saber da importância que nossa terra significa, tanto para nós, quanto para o resto do mundo, mas acredito que não demorará muito para aparecer um gringo revoltado, com sede de dominação e liberdade, com um discurso que já vem família, e que estamos cansados de ouvir.

Já imagina quem resolverá lutar pela Amazônia não é? Evidente!!


Fonte-link: http://www.painelmt.com.br/index.php?tipo=ler&mat=1427 Read the full story

Orgulho de ser Brasileiro

11 de fevereiro de 2005

Orgulho de ser o que sou, brasileiro!!!


De fato dá orgulho a nós brasileiros saber que o espírito de solidariedade age soberano em nossas vidas.

“Ainda existe muito que fazer, ainda existe muito que aprender.”

Transformar a guerra e o sofrimento em marketing, é o tipo de coisa que vemos a todo instante, parece infectar, e de certa forma dominar os sentimentos da humanidade.

“Brasileiro, mistura de raças, etnias, gente unida, gente destemida”.

A tarefa agora é enviar as 340 toneladas arrecadadas. Entre peças de roupas e alimentos, mandamos também a força que corre em nossas veias. Brasileiro, povo sofrido, amargurado, mas forte e com capacidade de superar. Sentimos prazer em ajudar, sentimos vontade de alegrar.

“Sinto orgulho da minha gente, essa cultura excepcional.”

Querendo mostrar seu lado humilde, solidário, George W. Bush, de fato “presidente” dos Estados Unidos, resolveu doar 10 mil dólares de sua suposta conta pessoal para os sobreviventes do maremoto, fenômeno Tsunami (ondas gigantes) que atingiu o sudeste da Ásia no dia 26 de dezembro.

Mostrando um certo descontentamento com o misterioso ato heróico de Bush (“irmão veio de guerra,” como dizemos na gíria popular), Michael Schumacher assumiu o resto da “dívida” e pagou (doou) nada mais, nada menos que 10 milhões de dólares, segundo o manager do piloto, Willi Webber.

“..agora estou confuso, isso é uma competição, ou é uma nova forma de arrematar mercadorias, quem da mais!!! Quem da mais!!!...”

Finalizando, não porque sou brasileiro, mas é notável o ato solidário da nossa nação. No meio de índios, descendentes de portugueses, europeus, africanos, entre outros, ajudar o próximo torna um ato familiar.

Agora Mr. Bush, fazer doação pra concertar os erros cometidos à vida inteira, não me parece um ato “nobre”, ou solidário.

Restam agora os mesmo cidadãos brasileiros que solidários, doaram o pouco que tinham, ajudar um parente mais próximo.

“Que tal mandarmos 340 toneladas lá pro sertão nordestino!?!?!”

Vamos para um pouco para refletir, essa gente já sofre há tanto tempo, o que nos impede de ajudá-las?

Lu¢¡anø
janeiro de 2005
Read the full story

Primeiras palavras "Sem razão"

6 de fevereiro de 2005

Apostando nas palavras ditas sem razão,
espalhadas pelo vento sul que sopra pro norte,
desafiando a relação do verbo,
que continua enfrentando a tradição imposta sem razão.

Lu¢¡anø
(às 01:34h sem ter o que escrever no post. 2005)
Read the full story